Hoje fazem exatos 08 MESES que te vi pela primeira vez: tão linda, meiga, parecia um anjo que Deus me enviara naquele dia 13 de agosto de 2015 ( essa é uma data que eu nunca vou esquecer, até mesmo pela associação com o aniversário de um grande amigo). Como esquecerei seu rosto lindo, sua pele branca feito a neve, suas mãos macias feito o pêssego, seu olhar de Jabuticaba, seus cabelos lisos e negros?... Meu Deus, você ali, tão bela, tão simples, com seu sotaque pantaneiro, arrastando um ERRE de forma tão meiga, tão charmosa, me pedindo para deixar de ser bobo e parar de te olhar (estava me perguntando se era sério, se era real, se não era miragem ou um sonho, uma fantasia), que me apaixonei no ato! Deus, como foi avassalador aquele sentimento! E como tem sido por esses quase 07 MESES sem você... Sobrevivo sem notícias suas, sem um pedaço de minha alma...
Há dias que não durmo, fico insone, pensando em você, em como você está, se está bem (sei lá, mas é como se eu sentisse sua alma aflita, pedindo socorro, procurando pela minha, pedindo, em seu sotaque: "José, onde está você? Preciso de você, queria que você me ouvisse agora e que sentisse o quanto ainda te amo, apesar de você ter me traído a confiança, ainda te amo e como te odeio por isso, pois não consigo evitar te amar e tenho que negar pra mim mesma esse sentimento"...). Queria era que tivesse a chance de ver e dizer pra você que te amo e nunca te esqueci ou esquecerei...
Incrível como como a arte pode imitar a vida!
Foram exatamente QUATRO SEMANAS E MEIA DE AMOR...
Só não entendo uma coisa: como, mesmo passados quase 07 meses, eu ainda te amo? Por quê não consigo te esquecer? Vou vivendo dias após dias, levando uma vida meio sem sentido, sem razão, vazia. O Sol nasce e se põe e é tudo monótono, estranho, vazio... Ainda lembro de seu lindo sorriso, seu majestoso olhar (de jabuticaba), seus lindo e liso cabelos pretos, seu cheiro, seu toque, sua pele macia...
Lamento muito minha sorte de em nosso último encontro, há quase 07 meses, não tê-la dito, de forma enfática e substancial o quanto te amava (e ainda amo, Mozinha), fazendo-o apenas de forma rápida e em palavras entrecortadas, que te amava. Devia tê-la olhado nos olhos, pegado em tuas mãos de fada, tão macias quanto o pêssego...
Agora só me resta deixar o tempo correr, tentar seguir adiante, sem você e deixar você viver, seguir sua vida, sua carreira... Deixar você mostrar ao mundo sua inteligência, seu potencial. Forme-se, mude de país, vá, voe, alcance o céu, as estrelas, pois seus sonhos e planos te levarão longe, muito longe...
Vou te amar em silêncio, daqui do meu mundinho pequeno, entremeado por palavras ditas, poesias escritas e canções ouvidas.
As lágrimas rolarão e brotarão, sempre que a saudade apertar e uma boa garrafa de vinho te trazer à tona, de onde outrora te escondi no mais recôndito de meu peito, nas profundezas da minha alma, que solitária, se acostumará a ver seu anjo e amor eterno de longe, nas nuvens, de onde, aqui, é impossível alcançá-la...
Incrível como é nas madrugadas que eu mais penso em você, que você me faz mais falta, como se meu espírito velasse seu sono (pois sei que são em noites insones assim, que você também pensa em mim, na solidão do seu quarto escuro). Lembro e jamais esquecerei dessa frase: "Você me faz sentir-me livre, com você sou livre, me sinto bem e feliz!" Essas palavras ecoam nos meus ouvidos, como se fossem palavras mágicas, ditas num encanto de amor e que se perpetuaram e ficaram gravadas dentro de minha alma e no meu coração, que hoje, de cada 70 batidas, 25 ainda são por ti, meu único e verdadeiro amor!
"Em cada pôr do Sol, a saudade encendia meu coração. Te amo, não esqueça, o sonho não acabou. Eu vou ficar te esperando. Não quero dizer adeus. Sem você eu vou ficar tão sozinho!"
Canção antiga, mas que embala minhas noites solitárias, sem você, mas que te aproxima de mim (ao menos nessa canção), poeticamente falando, essa canção seria a ideal para ter embalado nosso amor, que foi vivido e hoje se encontra perdido e por você esquecido!
https://www.youtube.com/watch?v=XQMFxdgLPuw&nohtml5=False
Com carinho, Souza!
