quinta-feira, 17 de novembro de 2011

Relatório de Literatura e Colonização de Sergipe.


Seminário: Literatura e Colonização de Sergipe
 Disciplina: Temas de História de Sergipe I
Professor: Antônio Lindvaldo Sousa
Local: UFS, didática III, sala 110
Data: 17/11/2011, cerca de 19:25 hs (?) às 20:49 hs
Recursos usados: data show, notebook, caixas de som, quadro, giz, apresentação oral.

Integrantes:
Luciano Filho
Magno Costa
Maria Aline Matos
Mayra Santos
Mislene Batista
Taís Danielle

Objetivos: Conhecer um pouco da história da resistência indígena, através do livro A Fúria da Raça, de Ilma Fontes;
Sintetizar a obra na visão dos expositores.

Inicialmente, um vídeo é exposto para dar fundo à explicação do grupo acerca do tema.
Segue Taís falando sobre os autores e o processo de colonização sergipana na concepção deles.
Após isso, segue falando acerca do texto A fúria da Raça, que escrito para um roteiro cinematográfico, foi adaptado para texto corrido. Relatando histórias de ficção, mas com personagens reais.
Mislene segue a exposição, com tribos tupinambá, do seu modus vivendi até a colonização por Luís de Brito.
Uma das poucas tribos que resistiu à invasão dos portugueses foi a tribo do Cacique Aperipê.
Cita Garcia D’Ávila, que junto à outros criadores de gado, pede apoio ao governo português para chamada Guerra Justa contra os índios.
Luciano expõe o interesse em conflitar índios e jesuítas, usando da figura de um mameluco para tal fim, espalhando boatos entre os índios, de que os jesuítas estavam apoiando os portugueses.
Ao final, fala sobre pedido feito ao governador da Capitania da Bahia de Todos os Santos, para seguir com a catequização dos índios, solicitando a presença de jesuítas ali, somente para vingar-se.
Aline explica sobre a literatura como fonte importante para resgate de fatos históricos, devido à capacidade de tocar, emocionar, tomar partido para um ou outro grupo e/ou tema. Cita caciques importantes para a resistência nessa guerra: Serigy, Aperipê, Japaratuba.
Maqgno finaliza explicando sobre sua opinião acerca do texto e sua valoração para a história de Sergipe.


O grupo foi bem criticado pelo mestre, sendo uns elogiados por explanarem somente enfocando a obra em si e outros (os criticados) por referirem-se aos autores, buscando relatar sua biografia e não embasando o texto para tal fim. Sendo assim, creio que mesmo com esse deslize, o grupo foi bem feliz e deve obter êxito na nota...



Referências bibliográficas:
MENDES, Ilma Fontes. A Fúria da Raça. Aracaju: J. Andrade, 1997. 306 p.

FREIRE, Felisbelo Firmo de Oliveira. História de Segipe. 2 ed., Petrópolis: Vozes/Aracaju: Governo do Estado de Sergipe, 1977. 2 v.

WHYNNE, João Pires. História de Sergipe. Rio de Janeiro: Editora Pongetti, 1970. 2 v.

BEZERRA, Felte. Etnias Sergipanas: Contribuição ao seu Estudo. Aracaju, SE: J. Andrade, 1984. 189 p.

NUNES, Maria Thetis. Sergipe Colonial I. São Cristóvão: Universidade Federal de Sergipe, Rio de Janeiro: Editora Tempo Brasileiro, 1989. 307 p.

terça-feira, 8 de novembro de 2011

Relatório das postagens no Facebook (Grupo de Discussão- Temas em História de Sergipe I)

Segundo minha análise, creio que as postagens foram feitas no prazo estipulado. Sendo que, como todos os grupos, houve alguns êxitos e logros peculiares de todo trabalho em equipe, como era de se esperar e supor. Porém creio que o meu grupo em particular foi mais sério em suas postagens, porém quero deixar bem claro: em dadas vezes fui inconsequente, postando pouco tempo antes de que pudesse o restante do grupo ter conhecimento do post, pois muitos trabalham ou não tiveram tempo de postar, devido à minha irresponsabilidade. Assim, devo ser mais categórico mais à frente, conforme os tempos forem se passando e novos períodos vindouros...
As colocações acertadas e bem posicionadas, levam-me a crer que há um aprendizado por parte de todo o grupo, maciçamente. Por mais que em sala de aula ou em provas escritas, nossos posicionamentos tenham sido díspares com o que apresentamos no Grupo de Discussão, na rede social Facebook, fia nítido que isso é uma mera característica típica de alunos nervosos. Ponderável, não achas?
Fica aqui um pequeno resumo de fatos observados para averiguação e veredicto do caro professor...

quarta-feira, 19 de outubro de 2011

Relatório do seminário Feira de Alimentos: Alimentação Portuguesa


Seminário Feira de Alimentos: Alimentação Portuguesa

Disciplina: Temas de História de Sergipe I.

Professor: Antônio Lindvaldo Sousa.

Local: Didática III, sala 110.

Data: 18/10/2011, cerca de 19:30 hs às 19:45 hs.

Recursos usados: explanação expositiva, apresentação oral, exposição de alimentos.

Integrantes: Kleberton Augusto Santana Soares
Rivaldo Ramos Silva

Objetivos: conhecer a alimentação portuguesa na época da colonização
Compreender sua importância para as culturas indígena e portuguesa.

Temática central: entender alimentação portuguesa através do Brasil colônia.

Rivaldo introduz o seminário.
Segue-se apresentação do vídeo introdutório.
Kleberton segue com a sua fala. Ressalta os portugueses como “divulgadores da farinha” em países que foram suas colônias...
Ainda segundo o mesmo, os portugueses, em sua viagens marítimas, levavam frutas, animais vivos e pescavam para se alimentar.
Introduzida no Brasil, a laranja se adapta facilmente ao clima tropical, passando a produzir mais que sua metrópole... O limão também é introduzido nesse período aqui.
Rivaldo cita a ananás, que em sua origem asiática, foi muito apreciada pelos portugueses, em sua alimentação.
Nos séculos XVI à XVIII, surgem relatos do nome da fruta como ananás. Somente no século XIX é que aparece o termo abacaxi, nome oriundo do tupi, que traduzido seria, mais ou menos, cheiro fedorento e ananás, forte cheiro. Natural do Brasil (?), foi levada às Américas do Sul e Central.
Antes de Cabral e Colombo, era consumida pelos indígenas...
Cita Gandavo e Fernão Cardim, que em seus relatos comentam acerca do abacaxi...
O abacaxi era usado por índios e portugueses para limpar metal, curar picada de cobra, consumida em caso de doença, digestivo e diurético, curar pedras nos rins. Foi largamente exportado pelos portugueses, em conserva, para a metrópole...

Após a apresentação do grupo, pude notar que houve um debate super-acalourado acerca de tudo que foi exposicionado por ambos os grupos. Sinceramente, o grupo I foi nota dez no quesito exposição de alimentos e o grupo II acertou e foi feliz no vídeo, que teve momentos de comicidade, mas de seriedade... Parabéns, Kleber e Rivaldo... Vocês foram nota dez também, pena que não sou eu que porei as notas de todos vocês...
Referência Bibliográfica

HUE, Sheila Moura. Delicias do Descobrimento: a gastronomia brasileira no século             XVI. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2008.

Relatório do Seminário Feira de Alimentos: Alimentação Indígena


Seminário Feira de Alimentos: Alimentação Indígena

Disciplina: Temas de História de Sergipe I.

Professor: Antônio Lindvaldo Sousa.

Local: Didática III, sala 110.

Data: 18/10/2011, cerca de 19:12 hs às 19:26 hs.

Recursos usados: explanação expositiva, apresentação oral, exposição de alimentos.

Integrantes: Flavio dos Santos Vasconcelos
Leandro Augusto Oliveira de Melo
Leandro Gonçalves da Silva.

Objetivos: conhecer a origem da mandioca;
Compreender sua importância para as culturas indígena e portuguesa.

Temática central: Alimentação indígena e portuguesa nos diferentes períodos de nossa história.


Flavio inicia apresentando grupo e apresenta o vídeo sobre o tema abordado pelo grupo.
A mandioca foi base de alimentação dos índios.
Comenta também que dela se extrai: gomas, beijus, tapiocas, bebidas fermentadas, etc...
Farinha de mandioca foi muito importante na colonização brasileira.
Tinha impacto religioso, citado por Manoel de Nóbrega e José de Anchieta, em seus relatos acerca da origem da mandioca...

Leandro Augusto explana que os tupinambá comiam farinha antes mesmo da chegada do colonizador, sendo que, com o conhecimento desse acerca da farinha, surpreende-se como os índios se alimentam dela.
Cita André Thevet, João Neves, além de Gandavo, que em seus relatos falam da farinha e de seu uso como alimento pelos índios.
O beiju, inicialmente alimento indígena, passa por uma adaptação e se torna alimento das famílias coloniais, como um certo tipo de lanche.
Expõe o que seria tapioca, mingau, sendo uma massa feita da mandioca, resultando em uma espécie de goma e uma mistura de farinha de mandioca associado ao caldo de peixe, respectivamente.

Leandro Gonçalves segue explanação...
Cita Jean de Léry, o processo de obtenção do cauim, que era preparado pelas mulheres virgens da tribo.
Os debates acerca das explanações dos colegas foram muito interessantes....Acerca da farinha, comenta-se o processo  de produção, desde a extração da mandioca, até a sua fabricação nas chamadas “casas-de-farinha”, ainda muito em voga nos interiores do Estado de Sergipe.

Segundo tudo o que apreendi acerca do tema dos colegas, pude notar que a farinha não é um privilégio das culturas nordestinas, muito menos sua atualidade pode ser tida como fato “importante”, já que ela vem sendo usada antes mesmo da Descoberta do Brasil pelos portugueses e da Descoberta da América por Cristóvão Colombo.
Aprendi ainda mais sobre a farinha-alimento de suma importância para os nordestinos- e que vem caindo no esquecimento pela sociedade sergipana, que se aculturou aos modismos assimilados como nossa cultura...


Referência Bibliográfica

HUE, Sheila Moura. Delícias do descobrimento: a gastronomia brasileira no século XVI. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2008.

ASSUNÇÃO, Paulo de. A terra dos Brasis: a natureza da América portuguesa vista pelos jesuítas (1549-1596). São Paulo: Annablume, 2000. PP. 198-211.


sábado, 15 de outubro de 2011

Relatório Seminário: Jesuítas e a Colonização de Sergipe


Seminário: Jesuítas e a Colonização de Sergipe

Disciplina: Temas de História de Sergipe I.

Professor: Antônio Lindvaldo Sousa.

Local: Colégio Tejupeba, Itaporanga D´Ajuda.

Data: 15/10/2011, cerca de 10:55 hs às 11:20hs.

Recursos usados: explanação expositiva, apresentação oral.

Integrantes: Josicarla Machado
Marise Isabel Dantas Souza
Valéria Araújo
Vanessa Gonçalves

Objetivos: conhecer a estrutura do Colégio, Igreja e Senzala
Compreender sua importância para a história de Sergipe.

Temática central: Tejupeba como importante reduto jesuítico na catequese dos índios.

Os jesuítas chegaram ao Brasil em 1549, mas foi somente em 1575 que vieram à Sergipe.
Em 1576 finaliza-se o processo de catequese dos índios e Sergipe. O governador da Bahia, Luís de Brito, ordena que essa catequese seja feita de forma apressada, contrariando a forma dos jesuítas de catequizar.
Em 1590 os jesuítas retornam ao estado agora com outro objetivo além de catequizar os índios: a criação de gado.
No século XVII, os jesuítas espalham-se pelo território de Sergipe e exercem outra atividades, como construção de embarcações.
O processo de catequização dos índios foi extinguido no século XVIII, com a publicação da Carta Régia, do Marquês de Pombal (1759).

Muito emocionante a visita ao Tejupeba ou Fazenda Yolanda (nome atual do referido). Aconselho que todo sergipano deve visitar essa mostra de um Sergipe, antes mesmo de sua “colonização”. A explanação do mesmo pelas colegas supracitadas, aguçou ainda mais nossa curiosidade sobre a localidade. Pretendo em breve visitá-lo novamente, sendo dessa feita, com meus alunos...


Referências bibliográficas
ALVES, Francisco José. Jornal da Cidade, Aracaju, 13/14 março 2005. Cad. B. Pag. 09;
NUNES, Maria Thetis; DILANNA, Maria de Farol Leal; et ali. Textos para a História de Sergipe. Pg. 35-36; 39-42; 128-129. (sic)




Relatório de Viagem à Tejupeba Itaporanga D´Ajuda- Sergipe...


Relatório de Viagem

Objetivos da Viagem: 
• Apresentação de Seminário expositivo sobre a Colonização dos Jesuítas em Sergipe;
• Visita técnica ao Colégio Tejupeba, Itaporanga D´Ajuda..

Destino: Colégio Tejupeba, Itaporanga D´Ajuda.

Período da Viagem: 15/10/2011.

Grupo: Denilza Viana, Gilvan Matos, Flávio Vasconcelos, José Souza, Leandro Augusto, Rafael Fernandes e Rivaldo Ramos.


Grupo supracitado, ouvindo as explicações do mestre Lindvaldo
Foto tirada por Astromônico Santana Lima.


Na viagem de visita técnica à Tejupeba. Dividiu-se em grupos para visitar as partes. O grupo supracitado visitou o colégio.

          Colégio Tejupeba
 Foto tirada por Antônio Lindvaldo Sousa.


Com uma entrada em divisórias e de cor branca. Sobe-se uma escada para a parte superior, que se divide em 09 cômodos pequenos e 01 cômodo maior.
Na parte de baixo divide-se em 03 partes.

Foi-nos explanado sobre a história de Tejupeba:
Composta de senzalas, igreja e colégio.
A senzala dividida em compartimentos separados. Sendo 03 senzalas, duas pequenas e uma maior. Segundo Antônio Lindvaldo Sousa, Sergipe diferencia-se a senzala, sendo dividida em partes, como se fossem casas “comuns”. Aqui, respeitava-se o escravo, se fossem casados, tinham quartos isolados, diferentemente do que é apresentado em telenovelas.


Claudefranklin explicando sobre Legislação Patrimonial, com uma das senzalas ao fundo.
Foto tirada por Antônio Lindvaldo Sousa.



A igreja é dividida em partes, sendo a parte central para o altar, parte suspensa (sendo a escadaria para a subida à parte superior) e corredores anexos.
É notável em todas as construções o uso de janelas, supondo noção de liberdade, de ar puro, ventilar o ambiente.


Igreja Nossa Senhora de Lourdes, atual fazenda Yolanda
Foto tirada por Antônio Lindvaldo Sousa.


Claudefranklin Monteiro comenta livro de Murilo Marx, Brasil: Terra de quem?, onde diz que era comum o uso de terras longínquas para a catequização dos índios.
Quanto à enterros na igreja, cita-se João José Reis: A Morte é uma festa. O autor põe em pauta que quanto mais próximo do altar, mais subentende-se que ficaria o falecido mais próximo de Deus.


Explanação de Claudefranklin Monteiro acerca de temas supracitados
Foto tirada por Antônio Lindvaldo Sousa.


Atualmente chamada de Fazenda Yolanda, foi tombada em 1943 pelo IPHAN.
Observa-se que as construções foram construídas de encontro  às luz e ventos, para melhor aproveitamento de ambos.
Após visita dos locais, explanações dos mestres Lindvaldo e Claudefranklin e das seminaristas Josicarla, Marise, Valéria e Vanessa, ficou mais aguçada a veia de sergipanidade que havia pouco estava sobressaltando em meu espírito. Lugar lindo de se ver, de se imaginar e se perguntar perguntas sem respostas...
Saímos de Tejupeba às 11:50hs.



quinta-feira, 6 de outubro de 2011

Mulher Nova Bonita E Carinhosa


Amelinha

Numa luta de gregos e troianos
Por Helena, a mulher de Menelau
Conta a história de um cavalo de pau
Terminava uma guerra de dez anos
Menelau, o maior dos espartanos
Venceu Páris, o grande sedutor
Humilhando a família de Heitor
Em defesa da honra caprichosa
Mulher nova, bonita e carinhosa
Faz o homem gemer sem sentir dor

Alexandre figura desumana
Fundador da famosa Alexandria
Conquistava na Grécia e destruía
Quase toda a população Tebana
A beleza atrativa de Roxana
Dominava o maior conquistador
E depois de vencê-la, o vencedor
Entregou-se à pagã mais que formosa
Mulher nova bonita e carinhosa
Faz um homem gemer sem sentir dor

A mulher tem na face dois brilhantes
Condutores fiéis do seu destino
Quem não ama o sorriso feminino
Desconhece a poesia de Cervantes
A bravura dos grandes navegantes
Enfrentando a procela em seu furor
Se não fosse a mulher mimosa flor
A história seria mentirosa
Mulher nova, bonita e carinhosa
Faz o homem gemer sem sentir dor

Virgulino Ferreira, o Lampião
Bandoleiro das selvas nordestinas
Sem temer a perigo nem ruínas
Foi o rei do cangaço no sertão
Mas um dia sentiu no coração
O feitiço atrativo do amor
A mulata da terra do condor
Dominava uma fera perigosa
Mulher nova, bonita e carinhosa
Faz o homem gemer sem sentir dor

quarta-feira, 5 de outubro de 2011

"Isso tudo é problemático" Drª. Sônia Barreto Freire

Hoje, 05 de outubro de 2011, completa meio século a amada da minha alma, minha progenitora, aquela que por meses esteve comigo em seu âmago e que por vezes vi chorar, sofrer, rir, cantar, gritar, desesperar-se, mas que sempre buscava o melhor para seus filhos.

Saibas que sempre vou te amar e que se hoje luto, tu és a causa de minha persistência em combater o mal que me sobrevem todos os dias, mãe. É por ti que tenho suportado as pressões, as mágoas, os xingamentos, a dor causada por outrens...

Sei, oh Deus que tenho reclamado da sorte, que me insubordino às Tuas ordenanças, mas Sabes também quanto tenho procurado ajudar, melhorar, sei e Sabes que não sou um anjo, mas por Ti e por ela é que tenho pedido forças para continuar nessa batalha. Sei que estás comigo, pois assim me havias prometido e sendo confiante em Tua promessa é que peço: protege a amada minha, que me gerou e que à duras penas me criou...

Te amo mais que a mim, mãe...

A senhora que supriu a ausência inesquecível de meu pai, que sempre esteve de meu lado e que sempre, sempre quis meu bem. Se hoje a vejo sofrer, saiba que me dói o coração e me fere alma e espírito saber que por vezes deixou de comer para pôr o alimento em minha boca, que quando chorei, tive em seus braços pequenos o alento de mãe, que quantas vezes não vi aqueles pequenos braços ir além de suas forças para que eu não fosse roubar? Para que eu não partisse para o "mundo do crime"? Meu amor por ti nem o tempo, nem a morte, nem a ausência, nem o céu, nem os planetas, os mares, oceanos, buracos-negros, nada no Universo vai acabar. Quando o espírito me sobrecarrega com as tristezas da vida, lembro de sua luta e agradeço à Deus por estar lutado para te ajudar...

Te amo muito, parabéns, muitos anos de vida e que Deus e Seu Espírito estejam contigo, amada de minha alma...

quarta-feira, 28 de setembro de 2011

Relatório de Fontes Históricas- Fontes Arqueológicas - Encerramento I Unidade


Seminário: Fontes Históricas- Fontes Arqueológicas
Disciplina: Temas de História de Sergipe I
Professor: Antônio Lindvaldo Sousa
Local: UFS, didática III, sala 110
Data: 27/09/2011, cerca de 20:08 hs às 20:37 hs
Recursos usados: data show, notebook, caixas de som, quadro, apresentação oral.
Integrantes: Alisson Oliveira
Felipe Trindade
Ítalo Duarte
Leninaldo Cruz (ausente)
Távyla Laís
Objetivos: entender a importância das fontes históricas para o trabalho do historiados;
Entender a arqueologia como processo de pesquisa histórica.
Temática central: arqueologia como comprovação factual de dados.

Ítalo dá início apresentado o grupo. Em seguida, o vídeo introdutório do tema é passado.
Segundo o que foi explanado, o primeiro relato histórico foi feito na Grécia por Heródoto (484-424 a.C.), tido posteriormente como “Pai da História”;
Outro personagem importante da História é Tucídites (464-401 a. C.): autor de Guerra do Peloponeso.
Sendo o historiador na Antiguidade responsável por colher informações, analisá-las e transformá-las em relatos escritos.
Foi-nos apresentado uma “linha do tempo histórico”, desde o seu conhecimento inicial até os dias atuais.
A arqueologia nasceu da História como comprovação de tudo que tinha sido escrito e/ou na tentativa de buscar novos meios de se embasar nas pesquisas, tendo-os como “documentos físicos”.
Outro fator interessante e que merece destaque é que os achados arqueológicos servem como comparação das sociedades no decorrer do tempo.
Um arqueólogo não deve ir ao seu campo de pesquisa sem um documento norteador para ela. Sendo os procedimentos usados pelos arqueólogos para pesquisa: relatório de escavação, catálogos de peças, fichamento de fontes, separação de artefatos, cruzamento desses com documentos escritos.
Finalização do seminário com a apresentação de fotos sobre o trabalho do arqueólogo.

Como minhas considerações pessoais acerca do que apresentado pelo grupo, digo que entendi um pouco sobre a arqueologia. Foi uma pena que a visita ao Museu Arqueológico do Xingó fora cancelado, senão teríamos maior “apreendimento” do conteúdo apresentado pelos colegas. Particularmente, noteei-os em 8,0. Boa apresentação, boa sintonia grupal, boas colocações, bom vídeo introdutório...

Referências bibliográficas:
FUNARI, Pedro P. Os historiadores e a cultura material. In: PINSK, C. B. Fontes históricas. São Paulo: Contexto, 2005.
KI-ZERBO, J. História geral da África: metodologia e pré-história da África. São Paulo: Ática, 1982. P. 26.
MARCONI, M. PRESOTTO, Z. Antropologia: uma introdução. São Paulo: Atlas, 2001. P. 5.
LEROI-GOURHAN, A. A pré-história. São Paulo: Pioneiro, 1968. P. 7.


sábado, 24 de setembro de 2011

Resumos dos textos das aulas dias 20/09 e 22/09, respectivamente...

Resumo dos textos: Pela possibilidade de uma nova história “dos outros”, Afinal, que é cultura? e Tupinambá e tapuia: modos de ser indígena?

Resumidamente, o primeiro texto aborda uma nova perspectiva em relação ao estudo historiográfico sergipano que supervaloriza o ilustre, importante, notável como se fosse ele o herói, digno de memorização e eternização, sendo o comum visto somente como um mero espectador, participante dos fatos como sendo ajudado pelos ilustres.

Sugere um outro olhar, mais intimista, perscrutador e dinâmico da realidade apresentada. Sendo assim, o historiador teria um papel importante nessa nova perspectiva, visto que a maioria dessas histórias enaltecedoras das “grandes personalidades” não é escrita por historiadores...

O segundo texto desmitifica o conceito de cultura, sendo preciso reaprendê-la, pois não se pode desprezar um povo por ter costumes e tradições diferentes do nosso. Sendo que a maioria dos chamados conceitos pré-concebidos ou preconceitos sempre acontece devido ao olhar do outro a partir de sua própria cultura, própria tradição.

O terceiro e último texto busca criar e desmitificar visões incoerentes com o termo “ser indígena”, pois na visão dos europeus e seu etnocentrismo, todos os habitantes do litoral brasileiro seriam tupinambá, um povo “sem fé, nem lei, nem Rei”, segundo Gândavo.

Assim, busca uma saída para as concepções criadas ao longo da história, quebrando o olhar preconceituoso de que os tupinambá “tinham um modo de ser indígena”, como se fossem os tupinambá um povo único, sendo um fato inverídico, pois os tupinambá eram um dos povos que habitavam o litoral brasileiro no século XVI.


Referência bibliográfica

Sousa, Antônio Lindvaldo. Pela possibilidade de uma nova história “dos outros”; Afinal, que é cultura; Tupinambá e tapuia: modos de ser indígena. In: Temas de História de Sergipe I. São Cristóvão: UFS-CESAD, 2007. PP. 27-59.




sábado, 17 de setembro de 2011

Relatório do seminário Fontes Históricas: Registros Paroquiais e Civis

Seminário: Fontes Históricas: registros paroquiais e civis
Disciplina: Temas de História de Sergipe I
Professor: Antônio Lindvaldo Sousa                       
Local: UFS, Didática III, Sala 110
Data: 15/09/2011, das 19:20h às 20:30h
Recursos usados: data show, notebook, caixas de som, quadro, giz apresentação oral.
Integrantes: Bruna Mota
Denilza Viana
Irineu Teixeira
Nathália Andrade
Tamires Ferreira
Objetivos: Conhecer os documentos de registros paroquiais e civis
Entender sua evolução histórica
Notar a importância para o estudo da região da qual é oruinda.
Recursos utilizados: Data-show, quadro negro e giz, apostila, folder e apresentação oral.
Temática Central: a história registrada em documentos.

Prólogo da apresentação, iniciada por Bruna, que dá seguimento falando sobre documentos como fontes históricas, sendo esses documentos de ordem de registros paroquiais ou civis, como certidão de nascimento. Salientou que ambos possibilitam uma observância sobre os fatos da época que foram escritos.
Disse que o registro paroquial passou a ser obrigatório depois do Concílio de Trento e que no Brasil, foi usado pela primeira vez por um arcebispo baiano, em 1707.
Segundo a mesma o conteúdo do registro paroquial de nascimento seguia esses parâmetros:
·         Nome;
·         Filiação;
·         Naturalidade;
·         Cônjuges;
·         Condição social;
·         Padrinhos;
Já o registro de casamento era assim:
·         Local do casamento (Igreja);
·         Filiação dos nubentes;
·         Cônjuges;
·         Assinaturas do sacerdote.
O de óbito era mais simples:
·         Nome do falecido;
·         Causa-mortis;
·         Casado ou não;
·         Se tinha filhos;
·         Se deixava herança.

O registro civil passou a ser adotado em 1875, porém só ficou sendo obrigatório em 1888.
Somente no século XX é que surge a pesquisa de registros como fontes históricas, através de métodos quantitativos. Citou Louis Henry e Thomas Fleury como precussores desse método.

Relataram que o diário pessoal surgiu na “Pré-História”, não como o conhecemos hoje, mas como registros de pinturas, restos de fogueiras, etc.
Comentaram também o uso de diários pessoais como fonte histórica, sendo que o diário só passou a ser considerado como tal em 1980, como objeto de estudo.
Salientou que há no meio dos historiadores uma certa desconfiança quanto à fatos narrados nos diários, por diários mostrarem a visão de quem o escreve.
Como procederia então o historiador nesse caso? Roger Chartier foi citado para exemplificar os dados apresentados, onde o mesmo deixa bem claro que o historiador deve proceder com cuidado para que não haja o sentido de “dupla ilusão”: ilusão de que os escritos são fidedignos aos acontecimentos da época narrada, não se deixar emocionar com os fatos narrados. Já Pierre Bourdieu diz que o historiador deve buscar uma linha de pensamento diferenciada daquilo que lhe está sendo apresentado, pois o fascínio diante dessa versão pessoalizada pode confundi-lo, saindo da razão e indo à ilusão.
Países pioneiros no uso do diário como pesquisa de fonte histórica:
1.      Brasil;
2.      França;
3.      Espanha;
4.      Argentina.

Considerando que esse uso de diários como fonte histórica é uma invasão de privacidade, o colega Irineu sucintou o debate em sala de aula. Fez uma análise e rememorou fatos narrados no diário, seriam eles verdadeiros ou um forçamento de uma realidade imaginária?

O vídeo apresentado pela equipe foi muito bem feito, sendo que em alguns momentos apresentaram pequenas falhas, que se notaram no sorriso de alguns componentes do grupo, que é perdoável, considerando-se o nervosismo da equipe.
Particularmente, um dos melhores grupos que já explanaram suas considerações acerca dos temas por eles apresentados.

Referência bibliográfica:
 FAGGION, Maria Cândida Baptista. O Registro Civil. Belo Horizonte: Água Branca, 2000.

QUINTANILHA, Waldner Jorge. Registro Civil das Pessoas Naturais. Rio de Janeiro: Forense, 1981.