sexta-feira, 2 de setembro de 2011

A Fênix I (Escrito na UFS)

De repente em mim algo surgiu
Tão incompreensivo, irracional
Que logo se descobriu
Sua semelhança ao animal

A ferocidade tão arraigada
E escondida intra-eu
De repente reapareceu
Por alma desolada

Havia um questionamento evitado
E que inesperadamente se sobreveio
Assim já se disse: "fins justificam meios"
Porque comigo tudo está errado?

Como faço, Senhor, para evitar
A reaparição desse interno lobo feroz
Que me faz querer gritar,
Não deixando calar sua voz?

Será que sou tão louco assim
Pois creio do ser humano a bondade
Está somente esperando para sair
E deixar fazer sua vontade?

Espírito, me ajude pois você prometeu
Um dia lá no passado
Que estaria sempre ao meu lado
E nunca me abandonarias, oh Deus!
Souza, 01 de setembro de 2011.

Uma nova Fênix ( Escrito na UFS)

"Quando tudo está perdido,
Sempre existe uma luz..."
Assim dizia um famoso músico
Mas à ele não faço jus

Pois quase tudo está perdido
E essa tal luz não achei
E tudo que tenho pedido
Somente minha chance, minha vez.

Estando ainda preparado para o pior
Inesperadamente acontece algo surreal
Intenções inescrupulosas um dia foi maior
Àquele momento não fazia por mal.

Mas tudo que fora engolido
Arranhando a garganta por sinal
À tona chegou, no momento que mais preciso
Expressar somente o lado sentimental.

E isso tudo me irrita, por saber
Que por causa do "humano" em mim florescer
Fui mal interpretado
Tendo seu preconceito sublevado.
Souza, 01 de setembro de 2011.