quinta-feira, 15 de setembro de 2011

Relatório de Fontes orais, audiovisuais e biográficas.

Seminário: Fontes orais, audiovisuais e biográficas

Disciplina: Temas de História de Sergipe I

Professor: Antônio Lindvaldo Sousa

Local: UFS, didática III, sala 110

Data: 13/09/2011, cerca de 20:29 hs às 21:00 hs

Recursos usados: data show, notebook, caixas de som, quadro, giz, apresentação oral.

Integrantes: Astromônico Santana Lima

João Rafael Fernandes

Leandro de Santana Santos

Saulo Vinícius Souza Barbosa

Objetivos: Conscientizar sobre o uso e conservação de fontes supracitadas.

A apresentação se deu com o um vídeo introdutório, onde a professora Efigênia (do Arquivo Judiciário) aborda o uso da visão do historiador para pesquisa de fontes, com intenção naquilo que busca.



Fontes biográficas

Apresentado por Saulo, que buscou analisar a palavra biografia em sua origem: BIO= vida e GRAPHIA= estudo, escrita.

Oriunda da Grécia antiga, é paralela à história-conhecimento, fazendo contraponto à mesma. Inicialmente era chamada de História de Vidas.

Na Idade Média a biografia era feita de história de santos e heróis, influência da Igreja e religiosidade.

No século XVII as biografias passam a ser feitas com base em documentos.



Fonte oral

Apresentado por Rafael Fernandes. Salientando que em 1948 foi inventado o gravador de voz em Nova Iorque na Universidade de Columbia.



Fontes audiovisuais

Explanado por Astromônico, citando que esse termo é recente, datando de cerca de 1950.

Marc Ferro buscou usar a teoria de que cinema pode sim ser tido como fonte histórica, buscando fazer uma análise do cinema como agente da história, em contra-análise da sociedade.

Somente em 1976 é que o Brasil entra na discussão da ligação do cinema com a história.



II Parte de Fontes audiovisuais

Apresentado por Leandro Santana, que tentou enfasar a televisão como fonte histórica, ressaltando as telenovelas como detentora de poder de convencimento.

Salientou também a importância dos telejornais, que em sua apresentação dos fatos quase que instantaneamente, tenta criar uma imagem, por assim dizer de que tudo que foi visto ou mostrado é verdade.



Resumindo as apresentações grupais até aqui, digo que esse foi um dos melhores grupos já apresentados até então.

Somente assim, de forma sucinta, mostraram a real importância das fontes orais, audiovisuais e biográficas.

Particularmente entendi a contextualização do que eles quiseram nos transmitir.



Referências bibliográficas

PINSK, Carla Bassanezi. Fontes Históricas. Editora Contexto.



Relatório de Fontes históricas: memória, fotografia, literatura, inventários, testamentos.

Seminário: Fontes históricas: memória, fotografia, literatura, inventários, testamentos.

 Disciplina: Temas de História de Sergipe I

Professor: Antônio Lindvaldo Sousa

Local: UFS, didática III, sala 110

Data: 13/09/2011, cerca de 19:17 hs às 20:19 hs

Recursos usados: data show, notebook, caixas de som, quadro, giz, apresentação oral.

Integrantes: Abrahão Barbosa

Adriana Fonseca

Erick Matos

Fidel Santos

Sílvia Maia de Oliveira

Objetivos: entender o que é documento histórico

Especificidades dos documentos histórico

Documentos e fontes históricas

Fotografia

Retrato

Fotografia e história

Fotografia como obra de arte

O uso da literatura como fonte histórica

Escritos, sonoros e visuais

Os porões do Judiciários

A morte como testemunho da vida

Conceito: testamento e inventário

Cuidados e temáticas

O grupo foi apresentado do grupo por Sílvia, dando seguimento com um vídeo introdutório da apresentação.

Em seguida, outro vídeo falando sobre o IHGSe, com Nayara Santos (estagiária no IHGSe).

Explicou-nos o que são documentos, como parte importante no campo de atuação histórica.

A palavra documento oriunda do latim antigo DOCUMENTUM, derivativo de DOCERE= ensinar.

Passou inicialmente como termo jurídico, como prova, sendo que veio a ser usado como fonte somente no século XIX.



Fotografia

Apresentado por Adriana Fonseca

Seu nome é oriundo de Photo: pedra; Graphiem: Estudo, grafia, escrita.

Citou-se a frase de José Souza Martins: “fotografia como cultura da imagem”

Cronologia do uso da fotografia:

1851- Uso da fotografia na habilitação de bondes (?);

1853- Transporte;

1854- Uso da fotografia em processos criminais, na França;

Fotografia e história

Pioneiro no uso da fotografia como fonte histórica: Afonso de Escragnole Taunay:

Diretor do Museu Paulista entre 1917 e 1945.

Relatou a relação entre fontes visuais e ambigüidade.

1920- uso da fotografia em livros didáticos (como anexos).

Fotografia como obra de arte

Início do século XX, por Alfred Stieglitz.

1890- Interesse de historiadores para uso da fotografia.

Fotografia como prática de significação

Análise semiológica

John Tagg.



Literatura como fonte histórica

Apresentado por Erick Matos.

Explicou que somente com a criação da Escola dos Annales (Lucien Febvre e Marc Bloch).

Uso de novas de pesquisa.

Manifesto Nova História (Pierre Nora e Jacques Le Goff).

Citou-se Antônio Cândido (historiador brasileiro), defensor do uso da literatura como, em detrimento de Nelson Sodré e Sérgio Buarque de Holanda.



A morte como testemunho da vida

Apresentado por Abrahão.

Conceito de testamento e inventário.

Inventario

Termo usado inicialmente por um padre francês, em 1739.

Inventário, diferentemente do testamento é feito Post-Mortem (após a morte).

Uso do testamento e do inventário como fontes históricas.

Finalização com trecho de poema de Manoel Bandeira, denominado A morte Absoluta...



Os porões do Judiciário

Apresentado por Fidel.

Explicado o conceito de crime.

Explanação de Códigos Penais:

Código V: usado em períodos coloniais. Dois fatores interessantes: crime de lesa-majestade e a admissão de pena de morte.

Período Imperial: uso do Habbeas Corpus e investigações passam a ser feitas por delegados e não mais por juízes.

Período Republicano: Código Penal de 1890.

Estado Novo: Código Penal de 1940. A partir desse código somente crimes considerados dolosos vão à júri.

Conclusão.

O grupo não fio muito feliz em suas apresentações, deixando a desejar em grande parte dos conteúdos apresentados, porém parabenizo-os pelo esforço da pesquisa, sei que não é fácil encarar uma “platéia” conversando e tirando sua concentração, assim sendo eles fizeram a apresentação com maestria.



Referências Bibliográficas:

FURTADO, Júnia Ferreira. Testamentos e Inventários. A morte como testemunho da vida. In: PINSK, Carla Bassanezi e LUCA, Tania Regina de. O historiador e suas fontes. São Paulo: Contexto. 2009, PP. 93-118;



PINSK, Carla Bassanezi, (org.). Fontes Históricas. 2ª Ed. São Paulo: Contexto, 2010;



CARDOSO, Ciro Flamarion e VAINFAS, Ronaldo. Domínios da História: Ensaios de Teoria e Metodologia. 5ª Ed. Campus: 1997.