quarta-feira, 28 de setembro de 2011

Relatório de Fontes Históricas- Fontes Arqueológicas - Encerramento I Unidade


Seminário: Fontes Históricas- Fontes Arqueológicas
Disciplina: Temas de História de Sergipe I
Professor: Antônio Lindvaldo Sousa
Local: UFS, didática III, sala 110
Data: 27/09/2011, cerca de 20:08 hs às 20:37 hs
Recursos usados: data show, notebook, caixas de som, quadro, apresentação oral.
Integrantes: Alisson Oliveira
Felipe Trindade
Ítalo Duarte
Leninaldo Cruz (ausente)
Távyla Laís
Objetivos: entender a importância das fontes históricas para o trabalho do historiados;
Entender a arqueologia como processo de pesquisa histórica.
Temática central: arqueologia como comprovação factual de dados.

Ítalo dá início apresentado o grupo. Em seguida, o vídeo introdutório do tema é passado.
Segundo o que foi explanado, o primeiro relato histórico foi feito na Grécia por Heródoto (484-424 a.C.), tido posteriormente como “Pai da História”;
Outro personagem importante da História é Tucídites (464-401 a. C.): autor de Guerra do Peloponeso.
Sendo o historiador na Antiguidade responsável por colher informações, analisá-las e transformá-las em relatos escritos.
Foi-nos apresentado uma “linha do tempo histórico”, desde o seu conhecimento inicial até os dias atuais.
A arqueologia nasceu da História como comprovação de tudo que tinha sido escrito e/ou na tentativa de buscar novos meios de se embasar nas pesquisas, tendo-os como “documentos físicos”.
Outro fator interessante e que merece destaque é que os achados arqueológicos servem como comparação das sociedades no decorrer do tempo.
Um arqueólogo não deve ir ao seu campo de pesquisa sem um documento norteador para ela. Sendo os procedimentos usados pelos arqueólogos para pesquisa: relatório de escavação, catálogos de peças, fichamento de fontes, separação de artefatos, cruzamento desses com documentos escritos.
Finalização do seminário com a apresentação de fotos sobre o trabalho do arqueólogo.

Como minhas considerações pessoais acerca do que apresentado pelo grupo, digo que entendi um pouco sobre a arqueologia. Foi uma pena que a visita ao Museu Arqueológico do Xingó fora cancelado, senão teríamos maior “apreendimento” do conteúdo apresentado pelos colegas. Particularmente, noteei-os em 8,0. Boa apresentação, boa sintonia grupal, boas colocações, bom vídeo introdutório...

Referências bibliográficas:
FUNARI, Pedro P. Os historiadores e a cultura material. In: PINSK, C. B. Fontes históricas. São Paulo: Contexto, 2005.
KI-ZERBO, J. História geral da África: metodologia e pré-história da África. São Paulo: Ática, 1982. P. 26.
MARCONI, M. PRESOTTO, Z. Antropologia: uma introdução. São Paulo: Atlas, 2001. P. 5.
LEROI-GOURHAN, A. A pré-história. São Paulo: Pioneiro, 1968. P. 7.


sábado, 24 de setembro de 2011

Resumos dos textos das aulas dias 20/09 e 22/09, respectivamente...

Resumo dos textos: Pela possibilidade de uma nova história “dos outros”, Afinal, que é cultura? e Tupinambá e tapuia: modos de ser indígena?

Resumidamente, o primeiro texto aborda uma nova perspectiva em relação ao estudo historiográfico sergipano que supervaloriza o ilustre, importante, notável como se fosse ele o herói, digno de memorização e eternização, sendo o comum visto somente como um mero espectador, participante dos fatos como sendo ajudado pelos ilustres.

Sugere um outro olhar, mais intimista, perscrutador e dinâmico da realidade apresentada. Sendo assim, o historiador teria um papel importante nessa nova perspectiva, visto que a maioria dessas histórias enaltecedoras das “grandes personalidades” não é escrita por historiadores...

O segundo texto desmitifica o conceito de cultura, sendo preciso reaprendê-la, pois não se pode desprezar um povo por ter costumes e tradições diferentes do nosso. Sendo que a maioria dos chamados conceitos pré-concebidos ou preconceitos sempre acontece devido ao olhar do outro a partir de sua própria cultura, própria tradição.

O terceiro e último texto busca criar e desmitificar visões incoerentes com o termo “ser indígena”, pois na visão dos europeus e seu etnocentrismo, todos os habitantes do litoral brasileiro seriam tupinambá, um povo “sem fé, nem lei, nem Rei”, segundo Gândavo.

Assim, busca uma saída para as concepções criadas ao longo da história, quebrando o olhar preconceituoso de que os tupinambá “tinham um modo de ser indígena”, como se fossem os tupinambá um povo único, sendo um fato inverídico, pois os tupinambá eram um dos povos que habitavam o litoral brasileiro no século XVI.


Referência bibliográfica

Sousa, Antônio Lindvaldo. Pela possibilidade de uma nova história “dos outros”; Afinal, que é cultura; Tupinambá e tapuia: modos de ser indígena. In: Temas de História de Sergipe I. São Cristóvão: UFS-CESAD, 2007. PP. 27-59.




sábado, 17 de setembro de 2011

Relatório do seminário Fontes Históricas: Registros Paroquiais e Civis

Seminário: Fontes Históricas: registros paroquiais e civis
Disciplina: Temas de História de Sergipe I
Professor: Antônio Lindvaldo Sousa                       
Local: UFS, Didática III, Sala 110
Data: 15/09/2011, das 19:20h às 20:30h
Recursos usados: data show, notebook, caixas de som, quadro, giz apresentação oral.
Integrantes: Bruna Mota
Denilza Viana
Irineu Teixeira
Nathália Andrade
Tamires Ferreira
Objetivos: Conhecer os documentos de registros paroquiais e civis
Entender sua evolução histórica
Notar a importância para o estudo da região da qual é oruinda.
Recursos utilizados: Data-show, quadro negro e giz, apostila, folder e apresentação oral.
Temática Central: a história registrada em documentos.

Prólogo da apresentação, iniciada por Bruna, que dá seguimento falando sobre documentos como fontes históricas, sendo esses documentos de ordem de registros paroquiais ou civis, como certidão de nascimento. Salientou que ambos possibilitam uma observância sobre os fatos da época que foram escritos.
Disse que o registro paroquial passou a ser obrigatório depois do Concílio de Trento e que no Brasil, foi usado pela primeira vez por um arcebispo baiano, em 1707.
Segundo a mesma o conteúdo do registro paroquial de nascimento seguia esses parâmetros:
·         Nome;
·         Filiação;
·         Naturalidade;
·         Cônjuges;
·         Condição social;
·         Padrinhos;
Já o registro de casamento era assim:
·         Local do casamento (Igreja);
·         Filiação dos nubentes;
·         Cônjuges;
·         Assinaturas do sacerdote.
O de óbito era mais simples:
·         Nome do falecido;
·         Causa-mortis;
·         Casado ou não;
·         Se tinha filhos;
·         Se deixava herança.

O registro civil passou a ser adotado em 1875, porém só ficou sendo obrigatório em 1888.
Somente no século XX é que surge a pesquisa de registros como fontes históricas, através de métodos quantitativos. Citou Louis Henry e Thomas Fleury como precussores desse método.

Relataram que o diário pessoal surgiu na “Pré-História”, não como o conhecemos hoje, mas como registros de pinturas, restos de fogueiras, etc.
Comentaram também o uso de diários pessoais como fonte histórica, sendo que o diário só passou a ser considerado como tal em 1980, como objeto de estudo.
Salientou que há no meio dos historiadores uma certa desconfiança quanto à fatos narrados nos diários, por diários mostrarem a visão de quem o escreve.
Como procederia então o historiador nesse caso? Roger Chartier foi citado para exemplificar os dados apresentados, onde o mesmo deixa bem claro que o historiador deve proceder com cuidado para que não haja o sentido de “dupla ilusão”: ilusão de que os escritos são fidedignos aos acontecimentos da época narrada, não se deixar emocionar com os fatos narrados. Já Pierre Bourdieu diz que o historiador deve buscar uma linha de pensamento diferenciada daquilo que lhe está sendo apresentado, pois o fascínio diante dessa versão pessoalizada pode confundi-lo, saindo da razão e indo à ilusão.
Países pioneiros no uso do diário como pesquisa de fonte histórica:
1.      Brasil;
2.      França;
3.      Espanha;
4.      Argentina.

Considerando que esse uso de diários como fonte histórica é uma invasão de privacidade, o colega Irineu sucintou o debate em sala de aula. Fez uma análise e rememorou fatos narrados no diário, seriam eles verdadeiros ou um forçamento de uma realidade imaginária?

O vídeo apresentado pela equipe foi muito bem feito, sendo que em alguns momentos apresentaram pequenas falhas, que se notaram no sorriso de alguns componentes do grupo, que é perdoável, considerando-se o nervosismo da equipe.
Particularmente, um dos melhores grupos que já explanaram suas considerações acerca dos temas por eles apresentados.

Referência bibliográfica:
 FAGGION, Maria Cândida Baptista. O Registro Civil. Belo Horizonte: Água Branca, 2000.

QUINTANILHA, Waldner Jorge. Registro Civil das Pessoas Naturais. Rio de Janeiro: Forense, 1981.



quinta-feira, 15 de setembro de 2011

Relatório de Fontes orais, audiovisuais e biográficas.

Seminário: Fontes orais, audiovisuais e biográficas

Disciplina: Temas de História de Sergipe I

Professor: Antônio Lindvaldo Sousa

Local: UFS, didática III, sala 110

Data: 13/09/2011, cerca de 20:29 hs às 21:00 hs

Recursos usados: data show, notebook, caixas de som, quadro, giz, apresentação oral.

Integrantes: Astromônico Santana Lima

João Rafael Fernandes

Leandro de Santana Santos

Saulo Vinícius Souza Barbosa

Objetivos: Conscientizar sobre o uso e conservação de fontes supracitadas.

A apresentação se deu com o um vídeo introdutório, onde a professora Efigênia (do Arquivo Judiciário) aborda o uso da visão do historiador para pesquisa de fontes, com intenção naquilo que busca.



Fontes biográficas

Apresentado por Saulo, que buscou analisar a palavra biografia em sua origem: BIO= vida e GRAPHIA= estudo, escrita.

Oriunda da Grécia antiga, é paralela à história-conhecimento, fazendo contraponto à mesma. Inicialmente era chamada de História de Vidas.

Na Idade Média a biografia era feita de história de santos e heróis, influência da Igreja e religiosidade.

No século XVII as biografias passam a ser feitas com base em documentos.



Fonte oral

Apresentado por Rafael Fernandes. Salientando que em 1948 foi inventado o gravador de voz em Nova Iorque na Universidade de Columbia.



Fontes audiovisuais

Explanado por Astromônico, citando que esse termo é recente, datando de cerca de 1950.

Marc Ferro buscou usar a teoria de que cinema pode sim ser tido como fonte histórica, buscando fazer uma análise do cinema como agente da história, em contra-análise da sociedade.

Somente em 1976 é que o Brasil entra na discussão da ligação do cinema com a história.



II Parte de Fontes audiovisuais

Apresentado por Leandro Santana, que tentou enfasar a televisão como fonte histórica, ressaltando as telenovelas como detentora de poder de convencimento.

Salientou também a importância dos telejornais, que em sua apresentação dos fatos quase que instantaneamente, tenta criar uma imagem, por assim dizer de que tudo que foi visto ou mostrado é verdade.



Resumindo as apresentações grupais até aqui, digo que esse foi um dos melhores grupos já apresentados até então.

Somente assim, de forma sucinta, mostraram a real importância das fontes orais, audiovisuais e biográficas.

Particularmente entendi a contextualização do que eles quiseram nos transmitir.



Referências bibliográficas

PINSK, Carla Bassanezi. Fontes Históricas. Editora Contexto.



Relatório de Fontes históricas: memória, fotografia, literatura, inventários, testamentos.

Seminário: Fontes históricas: memória, fotografia, literatura, inventários, testamentos.

 Disciplina: Temas de História de Sergipe I

Professor: Antônio Lindvaldo Sousa

Local: UFS, didática III, sala 110

Data: 13/09/2011, cerca de 19:17 hs às 20:19 hs

Recursos usados: data show, notebook, caixas de som, quadro, giz, apresentação oral.

Integrantes: Abrahão Barbosa

Adriana Fonseca

Erick Matos

Fidel Santos

Sílvia Maia de Oliveira

Objetivos: entender o que é documento histórico

Especificidades dos documentos histórico

Documentos e fontes históricas

Fotografia

Retrato

Fotografia e história

Fotografia como obra de arte

O uso da literatura como fonte histórica

Escritos, sonoros e visuais

Os porões do Judiciários

A morte como testemunho da vida

Conceito: testamento e inventário

Cuidados e temáticas

O grupo foi apresentado do grupo por Sílvia, dando seguimento com um vídeo introdutório da apresentação.

Em seguida, outro vídeo falando sobre o IHGSe, com Nayara Santos (estagiária no IHGSe).

Explicou-nos o que são documentos, como parte importante no campo de atuação histórica.

A palavra documento oriunda do latim antigo DOCUMENTUM, derivativo de DOCERE= ensinar.

Passou inicialmente como termo jurídico, como prova, sendo que veio a ser usado como fonte somente no século XIX.



Fotografia

Apresentado por Adriana Fonseca

Seu nome é oriundo de Photo: pedra; Graphiem: Estudo, grafia, escrita.

Citou-se a frase de José Souza Martins: “fotografia como cultura da imagem”

Cronologia do uso da fotografia:

1851- Uso da fotografia na habilitação de bondes (?);

1853- Transporte;

1854- Uso da fotografia em processos criminais, na França;

Fotografia e história

Pioneiro no uso da fotografia como fonte histórica: Afonso de Escragnole Taunay:

Diretor do Museu Paulista entre 1917 e 1945.

Relatou a relação entre fontes visuais e ambigüidade.

1920- uso da fotografia em livros didáticos (como anexos).

Fotografia como obra de arte

Início do século XX, por Alfred Stieglitz.

1890- Interesse de historiadores para uso da fotografia.

Fotografia como prática de significação

Análise semiológica

John Tagg.



Literatura como fonte histórica

Apresentado por Erick Matos.

Explicou que somente com a criação da Escola dos Annales (Lucien Febvre e Marc Bloch).

Uso de novas de pesquisa.

Manifesto Nova História (Pierre Nora e Jacques Le Goff).

Citou-se Antônio Cândido (historiador brasileiro), defensor do uso da literatura como, em detrimento de Nelson Sodré e Sérgio Buarque de Holanda.



A morte como testemunho da vida

Apresentado por Abrahão.

Conceito de testamento e inventário.

Inventario

Termo usado inicialmente por um padre francês, em 1739.

Inventário, diferentemente do testamento é feito Post-Mortem (após a morte).

Uso do testamento e do inventário como fontes históricas.

Finalização com trecho de poema de Manoel Bandeira, denominado A morte Absoluta...



Os porões do Judiciário

Apresentado por Fidel.

Explicado o conceito de crime.

Explanação de Códigos Penais:

Código V: usado em períodos coloniais. Dois fatores interessantes: crime de lesa-majestade e a admissão de pena de morte.

Período Imperial: uso do Habbeas Corpus e investigações passam a ser feitas por delegados e não mais por juízes.

Período Republicano: Código Penal de 1890.

Estado Novo: Código Penal de 1940. A partir desse código somente crimes considerados dolosos vão à júri.

Conclusão.

O grupo não fio muito feliz em suas apresentações, deixando a desejar em grande parte dos conteúdos apresentados, porém parabenizo-os pelo esforço da pesquisa, sei que não é fácil encarar uma “platéia” conversando e tirando sua concentração, assim sendo eles fizeram a apresentação com maestria.



Referências Bibliográficas:

FURTADO, Júnia Ferreira. Testamentos e Inventários. A morte como testemunho da vida. In: PINSK, Carla Bassanezi e LUCA, Tania Regina de. O historiador e suas fontes. São Paulo: Contexto. 2009, PP. 93-118;



PINSK, Carla Bassanezi, (org.). Fontes Históricas. 2ª Ed. São Paulo: Contexto, 2010;



CARDOSO, Ciro Flamarion e VAINFAS, Ronaldo. Domínios da História: Ensaios de Teoria e Metodologia. 5ª Ed. Campus: 1997.






sábado, 10 de setembro de 2011

Relatório de visita ao Instituto Histórico e Geográfico de Sergipe (IHGSe)

Início: 14:37 hs

Término: 16:00 hs


Equipe da visita:

José Souza Lima

Josicarla Machado

Marise Isabel

Valéria Araújo

Vanessa Gonçalves


Iniciamos a visita pelo Auditório Lourival Baptista, acompanhados pela estagiária Nayara, do 6º período de História da UFS. Auditório onde são feitas as solenidades do IHGSe, tipo eventos, palestras e disponível para locação...

O Instituto é privado e sobrevive de doações de acervos e financeiras  para se manter.

Possui uma revista própria, tendo sua primeira edição em 1913, sendo a mais antiga do estado em circulação.

Burocraticamente é dividido em:

1.      Pinacoteca;

2.      Museu;

3.      Biblioteca;

4.      Hemeroteca;

5.      Arquivo.

Fundado em 1938, porém foi inaugurado somente no ano seguinte.

Idealizador: Floriano Teles Menezes

A visita teve as seguintes etapas, respectivamente:

1.      Galeria dos presidentes

Foi-nos apresentados a cronologia dos presidentes do IHGSe, sendo o primeiro presidente o senhor João da Silva Mello, presidindo a Instituição de 1912 à 1916. O atual é o senhor, Samuel Barros de Medeiros Albuquerque - professor de museologia da UFS.

Um fato peculiar e bem interessante é que a única mulher que presidiu a Instituição foi a senhora Maria Thetis Nunes, de 1971 a 2003.
Teve um total de 20 presidentes...

2.      Acervo sergipano

Nessa saleta encontram-se os livros de autores sergipanos, residentes ou não no estado atualmente.

Um livro que é doado ao Instituto passa por três fases interessantes: registro no Livro de Tombo, entra no sistema do Banco de Dados e somente após isso passa à sala para consulta.

Possui, dentre outras coisas: Acervo audiovisual, cartas de sesmarias, cartas de demarcação de terras (datadas do século XVI), livros do século XIX, tidas como Obras Raras, devido a haver somente um exemplar conhecido e catalogado.

3.      Hemeroteca

Possui cerca de 1.000 revistas, de diversos conteúdos, sendo do estado e/ou de outras localidades. Recebe revistas de outros IHG´s. Mostra do Jornal de Sergipe, edição de julho-dezembro de 1947. Seu acervo foi digitalizado, apoiado pela Petrobrás.



4.      Catálogos

Acervo diversificado.

5.      Museu (apresentado pela estagiária Alessandra, acadêmica de museologia, 8º período, UFS)

Fundado em 1912.

Seu nome é uma homenagem à Galdino Bicho, pintor carioca que viveu sua infância em Sergipe e que muito contribuiu para a pintura no estado, retratando suas paisagens.

Foi-nos apresentado:

·         Urna funerária em cerâmica aratu;

·         Ossuário de D. Joaquina Maria da Silva;

·         Atabaques afros, três: run, rumpi, lê;

·         Quadros, com pinturas a lápis, do Imperador D. Pedro II e sua Imperatriz, D. Thereza Cristina Maria (em visita à Sergipe);

·         Objetos em porcela;

·         A Chave da Cidade, do século XX (entregue ao Rei Momo, abrindo o carnaval);

·         Bandolim;

·         Obra em marchetaria (figura entalhada em madeira), da I Miss Sergipe, Bela Menezes;

·         Pedra tumular (?), datada do século XVIII, de Belchior Dias Moreira;

·         A Loteria Estadual;

·         Bandeira alemã;

·         Capacetes do exército alemão;

·         Fotografia de Mussolini e Mário Sampaio;

·         Capacetes de soldados brasileiros;

·         Projéteis;

·         Talheres (que era garfo e colher ao mesmo tempo);

·         Capacetes da Rev. Constitucionalista, em SP;

·         Cabeça em bronze, de Getúlio Vargas;

·         Fotografia de Amintas José Júnior;

·         Armas, fuzis e baionetas do exército brasileiro, mas que era de fabricação alemã;

·         Balas de canhão;

·         Fotografia de Hermes da Fonseca (datada século XX);

·         Escrivaninha (datada século XX);

·         Pasta em couro (datada de 1947);

·         Fotografia de Manoel Armindo Guaraná;

·         Fotografia de “À Hora Literária” (reunião de pensadores sergipanos para discutir problemas da sociedade sergipana da época), nela constam: D Zizi Cabral, D. Leonor Teles Menezes, D. Etelvina Amália de Siqueira, General Calazans, Dr. Helvécio Andrade, José Silva Ribeiro Sobrinho, Antônio Oliveira Rocha, João de Matos Ribeiro e Pedro Alcântara de Carvalho;

·         Fotografia de Laudelino Freire, com fardamento da Academia Brasileira de Letras.

6.      Pinacoteca

Recebeu o nome de Jordan de Oliveira, em homenagem ao amigo de Galdino Bicho. Criada após a inauguração do museu.

A pedido de Galdino Bicho doou-se postumamente suas obras a pinacoteca.

       Obras:

·         Riacho no bosque. Henrique Bernadelli, século XX;

·         Passeio no bosque. Carlos Chambelland, sem data;

·         Caminho no bosque. Virgílio Rodrigues, 1925;

·         Praia. Francisco Mana, Século XX;

·         Paisagens com lago. Genesco Murta, 1918;

·         Retrato de mulher. Dias da Silva, 1923;

·         Paisagem campestre. João Batista de Paula Fonseca, século XX;

·         Casario nas colinas. Edson Mota, século XX.

Em todo o momento, da chegada à saída, me apaixonei ainda mais por História. Apesar de estarmos em uma fase inicial da Academia, senti-me como um historiador profissional e não como um graduando em história, calouro da UFS. Ver ali, defronte a mim, uma pequena e resumida mostra da II Guerra Mundial foi algo que me deixou extasiado. Além de que as urnas funerárias, os quadros, o processo de manuseamento correto dos livros (explicado no seminário Conservar e Restaurar Documentos), os quadros, as fotografias, os atabaques (Run, Rumpi e Lê), os artefatos usados na II Grande Guerra me deixaram zonzo de tanta informação assimilada instantaneamente. Saí de lá com a cabeça doendo, literalmente.

Se já tinha orgulho de ser sergipano, agora estou muito mais orgulhoso ainda.

Agradeço aos organizadores desse espaço, aos colaboradores, aos pesquisadores, aos professores, enfim, a todos que direta ou indiretamente contribuíram e/ou contribuem para o manutencionamento desse Instituto. Parabéns à todos...