sábado, 24 de setembro de 2011

Resumos dos textos das aulas dias 20/09 e 22/09, respectivamente...

Resumo dos textos: Pela possibilidade de uma nova história “dos outros”, Afinal, que é cultura? e Tupinambá e tapuia: modos de ser indígena?

Resumidamente, o primeiro texto aborda uma nova perspectiva em relação ao estudo historiográfico sergipano que supervaloriza o ilustre, importante, notável como se fosse ele o herói, digno de memorização e eternização, sendo o comum visto somente como um mero espectador, participante dos fatos como sendo ajudado pelos ilustres.

Sugere um outro olhar, mais intimista, perscrutador e dinâmico da realidade apresentada. Sendo assim, o historiador teria um papel importante nessa nova perspectiva, visto que a maioria dessas histórias enaltecedoras das “grandes personalidades” não é escrita por historiadores...

O segundo texto desmitifica o conceito de cultura, sendo preciso reaprendê-la, pois não se pode desprezar um povo por ter costumes e tradições diferentes do nosso. Sendo que a maioria dos chamados conceitos pré-concebidos ou preconceitos sempre acontece devido ao olhar do outro a partir de sua própria cultura, própria tradição.

O terceiro e último texto busca criar e desmitificar visões incoerentes com o termo “ser indígena”, pois na visão dos europeus e seu etnocentrismo, todos os habitantes do litoral brasileiro seriam tupinambá, um povo “sem fé, nem lei, nem Rei”, segundo Gândavo.

Assim, busca uma saída para as concepções criadas ao longo da história, quebrando o olhar preconceituoso de que os tupinambá “tinham um modo de ser indígena”, como se fossem os tupinambá um povo único, sendo um fato inverídico, pois os tupinambá eram um dos povos que habitavam o litoral brasileiro no século XVI.


Referência bibliográfica

Sousa, Antônio Lindvaldo. Pela possibilidade de uma nova história “dos outros”; Afinal, que é cultura; Tupinambá e tapuia: modos de ser indígena. In: Temas de História de Sergipe I. São Cristóvão: UFS-CESAD, 2007. PP. 27-59.