terça-feira, 8 de dezembro de 2015

Sua despedida em mensagem

"EU SÓ QUERIA TE DIZER QUE NÃO SOU BOA COM DESPEDIDAS. MAS EU NÃO QUERO QUE VOCÊ PENSE QUE É PRA SEMPRE, TALVEZ A GENTE AINDA SE ESBARRE POR AÍ, A VIDA É MUITO LONGA... NO MOMENTO FICARMOS JUNTOS SÓ VAI NOS PREJUDICAR, E TUDO QUE EU NÃO QUERO É QUE ALGO TE ACONTEÇA POR MINHA CAUSA. QUERO QUE VOCÊ SAIBA QUE DESDE O PRIMEIRO DIA EM QUE NÓS NOS FALAMOS EU SABIA O QUANTO VOCÊ SERIA ESPECIAL NA MINHA VIDA DE ALGUMA FORMA. NOS DEMORAMOS PRA FICAR JUNTOS, NÃO FOI? MAS AS COISAS ACONTECEM NA HORA CERTA. EU, EM NENHUM MOMENTO ME ARREPENDI DE TER FICADO COM VOCÊ, DE TER SIDO SUA NAMORADA, NEM DE TER SONHADO COM  UM FUTURO AO SEU LADO. VOCÊ NUNCA SERÁ ESQUECIDO POR MIM, NUNCA. O QUE EU FIZ HOJE, PODE SER QUE VOCÊ NÃO ENTENDA AINDA, MAS FOI PRA TE PROTEGER, PORQUE EU SEI O QUE PODERIA ACONTECER COM VOCÊ. E EU ESPERO QUE UM DIA VOCÊ ME PERDOE POR ISSO. EU TENHO IDEIA DO QUANTO DEVE ESTAR DOENDO, POIS DÓI EM MIM. EU VOU SENTIR SUA FALTA MEU CHATINHO... MAS VOCÊ MERECE  ALGUÉM QUE POSSA FICAR COM VOCÊ, ALGUÉM QUE TE FAÇA FELIZ, ALGUÉM QUE POSSA TER UM FUTURO COM VOCÊ. E EU NÃO POSSO TE DAR ISSO. ME DESCULPA POR TUDO. EU SEI QUE VOCÊ NÃO MERECE NADA DISSO. MAS NUNCA DUVIDE QUE EU TE AMEI, TODOS OS DIAS E AINDA AMO. OBRIGADA POR TUDO. PRA SEMPRE SUA CIUMENTA" LVN, em 11 de setembro de 2015.
Essa foi a sua despedida, em mensagem de texto de celular, enviada numa sexta-feira, logo após a sua chegada da escola. Foi a primeira vez que seus pais descobriram de nós, mas foi uma descoberta leve, pois eles só sabiam que "eu ia atrás de você em sua escola". A gente voltou a namorar na segunda-feira seguinte à esse fim de semana e tudo ia às mil maravilhas, até que numa segunda-feira, 21/09, você disse que os professores fariam uma paralisação de três dias e justo dia 23 desse mês a gente faria 01 mês de namoro... A gente continuou a conversar via WhatsApp (aplicativo de mensagens, via rede de internet), todos os dias dessa paralisação - 03 dias, a contar da terça-feira, que foi o início- e no último dia dela, uma quinta-feira, 24/09, a gente combinou de se ver e você estava animada, pois ia começar a vender cookies na escola (e eu nem sabia o que eram cookies, mas você pacientemente me explicou). E eu seria seu primeiro comprador. Fui te ver, esperei até as 08:00 hs da manhã, mas você não apareceu. À noite, por WhatsApp, disse que eu não a procurasse mais, pois eu te atrapalhava. Desde então, 25/09, não soube mais nada você. Minto, soube sim: soube que tua mãe a tirara do Dom Luciano e a pusera no Colégio Santos Dumont, bem perto de onde trabalhava, com o intuito de nos separar. Eu fiquei louco: quis ir te ver, quis te ligar, quis na tua casa, mas fiquei sozinho, chorando e maldizendo minha sorte, pedindo à Deus pra que Ele tirasse minha vida, pois sem você eu não desejava mais viver. Desde que a gente se afastou a primeira vez que eu te disse que se você me deixasse eu iria embora pra São Paulo, recomeçar lá (lembra que você me disse que se eu a traísse, você cortaria meu órgão genital e iria sofrer em Paris, tomando champanhe, pois você ia sofrer com estilo? Isso em suas palavras). Bom, você sumiu, eu não morri, Deus me manteve de pé, chorando, mas de pé. Assim, como te disse, vou embora do meu estado. Vou recomeçar sem você e longe, bem longe...
Com carinho, Souza.