Seminário:
Literatura e Colonização de Sergipe
Disciplina: Temas de História de Sergipe I
Professor:
Antônio Lindvaldo Sousa
Local:
UFS, didática III, sala 110
Data:
17/11/2011, cerca de 19:25 hs (?) às 20:49 hs
Recursos
usados: data show, notebook, caixas de som, quadro, giz, apresentação oral.
Integrantes:
Luciano
Filho
Magno
Costa
Maria
Aline Matos
Mayra
Santos
Mislene
Batista
Taís
Danielle
Objetivos:
Conhecer um pouco da história da resistência indígena, através do livro A Fúria
da Raça, de Ilma Fontes;
Sintetizar
a obra na visão dos expositores.
Inicialmente,
um vídeo é exposto para dar fundo à explicação do grupo acerca do tema.
Segue
Taís falando sobre os autores e o processo de colonização sergipana na concepção
deles.
Após
isso, segue falando acerca do texto A fúria da Raça, que escrito para um
roteiro cinematográfico, foi adaptado para texto corrido. Relatando histórias
de ficção, mas com personagens reais.
Mislene
segue a exposição, com tribos tupinambá, do seu modus vivendi até a colonização
por Luís de Brito.
Uma
das poucas tribos que resistiu à invasão dos portugueses foi a tribo do Cacique
Aperipê.
Cita
Garcia D’Ávila, que junto à outros criadores de gado, pede apoio ao governo
português para chamada Guerra Justa contra os índios.
Luciano
expõe o interesse em conflitar índios e jesuítas, usando da figura de um
mameluco para tal fim, espalhando boatos entre os índios, de que os jesuítas
estavam apoiando os portugueses.
Ao
final, fala sobre pedido feito ao governador da Capitania da Bahia de Todos os
Santos, para seguir com a catequização dos índios, solicitando a presença de
jesuítas ali, somente para vingar-se.
Aline
explica sobre a literatura como fonte importante para resgate de fatos
históricos, devido à capacidade de tocar, emocionar, tomar partido para um ou
outro grupo e/ou tema. Cita caciques importantes para a resistência nessa
guerra: Serigy, Aperipê, Japaratuba.
Maqgno
finaliza explicando sobre sua opinião acerca do texto e sua valoração para a
história de Sergipe.
O
grupo foi bem criticado pelo mestre, sendo uns elogiados por explanarem somente
enfocando a obra em si e outros (os criticados) por referirem-se aos autores,
buscando relatar sua biografia e não embasando o texto para tal fim. Sendo
assim, creio que mesmo com esse deslize, o grupo foi bem feliz e deve obter
êxito na nota...
Referências
bibliográficas:
MENDES,
Ilma Fontes. A Fúria da Raça. Aracaju: J. Andrade, 1997. 306 p.
FREIRE,
Felisbelo Firmo de Oliveira. História de Segipe. 2 ed., Petrópolis:
Vozes/Aracaju: Governo do Estado de Sergipe, 1977. 2 v.
WHYNNE,
João Pires. História de Sergipe. Rio de Janeiro: Editora Pongetti, 1970. 2 v.
BEZERRA,
Felte. Etnias Sergipanas: Contribuição ao seu Estudo. Aracaju, SE: J. Andrade,
1984. 189 p.
NUNES,
Maria Thetis. Sergipe Colonial I. São Cristóvão: Universidade Federal de Sergipe,
Rio de Janeiro: Editora Tempo Brasileiro, 1989. 307 p.